A abelha e a vespa zumbem. E a cigarra
e grilo? CRI... CRI... CRI... Tempo esgotado! Eles estridulam!
O grilo estridula ou “Canta”, este
último para os romancistas, pelo atrito de uma borda afiada, a palheta, na base
da asa anterior ao longo de uma crista estriada, a lima, na superfície ventral
da outra asa anterior. Quando a canção é produzida, as asas frontais erguem-se,
movendo-se para frente e para trás. O som produzido por um único movimento das
asas anteriores é chamado de pulso e cada espécie possui característica, taxa e
modo de agrupamento de pulsos diferentes.
Os cantos dos grilos são musicais! 9° sinfonia
de Beethoven? Que nada. Para um Orthoptera seria algo parecido com a 13ª
Nocturne Grillydae. Esplêndido! O canto
apresenta um tom definitivo que pode variar de 1.500 a 10mil Hz dependendo da
espécie. Os grilos de campo e de chão (Gryllinae e Nemobiinae) emitem uma
canção de corte especial que leva a cópula na presença da fêmea. A canção do
grilo pode ser observada como poderosa ferramenta da bioacústica, a qual
analisa a evolução dos mecanismos acústicos, e através disso, a evolução dos
animais que os utilizam.
Exemplificando a pergunta do começo,
note que quando demoramos em responder a uma pergunta, seja mais precisamente
pela falta de conhecimento, ou em um Stand Up Comdedy Show pela ausência de
graça, é muito comum após o time out, aparecer o som de um grilo estridulando.
Entendeu? CRI...CRI...CRI...
Então, vejam como acontece o
estridular de um grilo no vídeo abaixo, e como foi empregado na série de
televisão americana de desenho animado, o Bob Esponja, criado pelo biólogo
marinho e animador Stephen Hillenburg.
Fontes:
Triplehorn, Charles A. Estudo dos Insetos. Ed 7ª. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/SpongeBob_SquarePants,
acesso em 07/nov/11.
Berenbaum, M. OVO Achievers. American Entomologist. Fall 2011. v.57.
n.3 p.133.
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