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INSECT WOMEN: MULHERES INSETOS?


         Produzida pelo fotógrafo e designer gráfico Laurent Seroussi, a arte mostra a fusão da beleza feminina à corpos de artrópodes.
            No site do artista, é no album "Insectes", insetos, onde ele exibe o seu trabalho magnífico. ERRO! O nome para o álbum não foi adequado, sendo que ele usou um Chilopoda (centopéia) para a montagem de uma das obras prima (ver abaixo). Dessa forma o correto seria "Mulheres Artrópodes", por conter além de insetos, uma centopéia como modelo para tal façanha. Erros á parte, o que vale é a apreciação do quase surreal.

De qual você mais gostou?
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O PSILÍDEO-DE-CONCHA

Universidade da California, Riverside


    Introduzido, o psilídeo-de-concha, Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae) é um inseto de origem australiana e tem como hospedeiro, várias espécies do gênero Eucalyptus. O nome do inseto é oriundo do último estádio ninfal, no qual estão sob uma “pequena concha” formada pela solidificação dos excrementos líquidos açucarados (“honeydew” ) e de cera. Para se ter uma noção da dispersão deste, em 1998 foi introduzido nos Estados Unidos, 2000 no México e em 2002 no Chile. No Brasil, sua aparição foi relatada em princípio em junho de 2003, no estado de São Paulo e posterior, sua expansão o trouxe aos estados de Minas Gerais, Goiás e Paraná.
 
Universidade da California, Riverside 
As características gerais do inseto são:
- Estágios: ovo, ninfa com cinco instares e ciclo de vida completo entre 25 e 45 dias.
- Coloração dos ovos entre amarelada e avermelhada.
- Ovoposição quando folhas estão abertas.
- Ninfas: Primeiros instares coloração cinza-alaranjada a amarelo-esverdeada, antenas filiformes. Últimos instares com abdome e primórdios das asas de coloração escura, além da presença da “concha”.
- Adultos de coloração cinza-alaranjada a amarelo-esverdeada, com antenas filiformes de 10 segmentos, três ocelos, rostro curto, pernas posteriores saltatórias, quatro asas membranosas, ovos pedunculados, aparelho bucal sugador. Fêmeas são ligeiramente maiores que os machos (2,7 a 4,5 mm de comprimento) e machos entre 2,7 até 3,95 mm.
- Reprodução é sexuada (presença de machos e fêmeas), sendo que as fêmeas ovipositam nas folhas abertas
- Hábito fitófago, causando danos como o enrolamento do limbo foliar; Formação de galhas (devido a injeção de saliva tóxica); Super brotamento (“envassouramento”), induz aparecimento de fumagina (fungo preto saprófita que se desenvolve sobre as excreções açucaradas que o inseto elimina); Transmissão de agentes fitopatogênicos (bactérias, vírus e micoplasmas).



O parasitóide Psyllaephagus bliteus. Universidade da California, Riverside
     A primeira medida que deve ser tomada para o combate do psilídeo é a quantificação dos danos causados na tomada de decisões dentre os alicerces do manejo integrado de pragas. Sendo que o reconhecimento dos agentes do controle natural deve ser enfatizado, mostrando predadores generalistas como importantes ferramentas no controle biológico: são as larvas da mosca sirfídea (Diptera: Syrphidae), larvas do bicho-lixeiro (Neuroptera: Chrysopidae) e as joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae). Dentro do conceito de controle biológico clássico, foi realizada importação de parasitóides da Austrália para a Califórnia (EUA) da espécie (Psyllaephagus bliteus – Hymenoptera: Encyrtidae), a qual se estabeleceu no campo, controlando a praga. A expectativa para o Brasil é promissora e está sendo cotada através dos pesquisadores do Quarentenário “Costa Lima”, da EMBRAPA Meio Ambiente, em Jaguariúna, SP. Então, que venham os parasitóides!
 
Fonte:

http://www.revista.inf.br/florestal14/pages/artigos/anoIXed15art04.pdf

http://www.ipef.br/protecao/psilideo.asp

http://www.cnpf.embrapa.br/publica/comuntec/edicoes/com_tec105.pdf

http://cisr.ucr.edu/red_gum_lerp_psyllid.html 



VÍDEO: A BELEZA DA POLINIZAÇÃO

      São agentes trabalhando para a propagação da vida através da polinização. Dentro de um grupo de animais potencialmente polinizadores, os insetos marcam grande presença. Vejam esse belo vídeo!


GRUPO DE ESTUDOS GEAG

O Grupo de Estudos Artropodofauna Gravena (GEAG) acaba de sair do papel! O intuito do grupo é criar uma rede de estudantes e profissionais que trabalham com os artrópodes. 
Tópicos serão abordados periodicamente, discussões em fórum e palestras serão disponibilizadas, tudo para agregar valor no conhecimento de um dos grupos mais importantes do reino animal!
Deixe-nos sua sugestão! Precisamos de membros para o funcionamento: Vocês e eu, nós. juntos por GEAG.
Um oferecimento de ARTHROPIA: Aos articulados a nossa idolatria

(GEAG)

INSETOS: "EU TENHO A FORÇA"

CURIOSIDADES!!!



Você sabia que alguns besouros podem levantar mais de 800 vezes o seu próprio peso? 

Se fossemos comparar, um humano poderia levantar 60 toneladas e um elefante poderia levantar um edifício de tamanho razoável.




Você sabia que alguns insetos deixariam alguns de nossos melhores atletas olímpicos envergonhados?


Muitos gafanhotos podem saltar a 1 metro de distância. Se compararmos, um humano seria compatível a um salto de uma distância de um campo de futebol.
Um pulga que salta a centímetros do solo, para um humano o salto seria equivalente a um edifício de 30 andares.




Fonte:
Triplehorn, Charles A. Estudo dos Insetos. Ed 7ª. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

AS VAQUINHAS PATRIOTAS


Diabrotica speciosa
Uma das vaquinhas patriotas, é a Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae:  Galerucinae), de ocorrência em todos os estados brasileiros, é considerada um inseto polífago. Os adultos podem causar danos ao feijão (Phaseolus vulgaris  L.) e a soja (Glycine max  L.), por se alimentarem das folhas, e no milho, o prejuízo é causado na fase imatura, quando as larvas consomem a raiz ocasionando a doença conhecida como “pescoço de ganso”, o que deixa a planta suscetível ao tombamento.
Das 338 espécies compõem o gênero Diabrotica, há similaridade morfológica entre os indivíduos e por essa razão, a identificação da espécie corretamente pode ser prejudicada. Dessa forma, estudos de ecologia de populações, e de relações filogenéticas ficam comprometidos. No Brasil há confusão entre Diabrotica speciosa e Diabrotica viridula (Fabricius, 1801) devido à coloração das máculas no élitro.
Pelo padrão de semelhança, a identificação deve ser feita com segurança em laboratório através de microscópio esteroscopico. Uma característica válida para a separação das espécies é que D. speciosa apresenta os tarsos e tíbias enegrecidos enquanto que D. viridula, castanhos.
Diabrotica viridula
Apesar de apresentarem similaridade na composição das cores, pode-se observar certa diferença no comportamento, visto que D. speciosa prefere ovopositar em plântulas de milho, se alimentando de outras adjacentes como feijão ou batata, e D. viridula compartilha do milho tanto para alimentação quanto para ovoposição.
Com a identificação precisa, os integrantes da família Chrysomelidae, associados as plantas cultivadas, como os do gênero Diabrotica, permite-nos um maior entendimento do complexo desses insetos e suas dinâmicas no decorrer dos anos. A possibilidade de um estudo acurado da biologia das populações, e caracterização dos danos, corroboram com a tomada de decisões no manejo das vaquinhas patriotas.


Referências:

Acesso em 01/01/12 as 20h.
Acesso em 01/01/12 as 20:10h
Micheli, A. Variabilidade intraespecífica, inimigos naturais e avaliação da mistura de fungos entomopatogênicos e inseticidas para o controle de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera: Chrysomelidae).  Tese. UFPR, 2005.


 
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